Você deve ter achado este título provocativo, não? Pois essa foi a intenção dos autores de "O Fim dos Advogados?", obra que reúne estudos em homenagem a Richard Susskind, professor britânico que dedicou as últimas décadas em pesquisas, produzindo trabalhos sobre as transformações no mercado jurídico e tecnologia.
Conhecido como um dos nomes mais lembrados quando o assunto é o futuro da advocacia, advogado do amanhã e direito 4.0, seus estudos na área começaram em 1980. Confira 3 importantes palestras do Professor Richard Susskind:
- The Future of the Professions, por Richard Susskind e Daniel Susskind (2015)
- Artificial Intelligence, por Richard Susskind (2016)
- Upgrading Justice, por Richard Susskind (2017)
A obra "O Fim dos Advogados?" disponível no acervo do Jusbrasil Doutrina em parceria com a Revista dos Tribunais, faz um compilado de conteúdos poucos explorados em nossa literatura, e nas palavras dos autores sugere:
"Uma releitura propositiva para a transformação da profissão jurídica como ela sempre foi executada até hoje".
O livro é dividido em três partes:
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Acesso à justiça em movimento;
A nova cara da advocacia;
Transformação da educação jurídica. Acesso a Justiça em Movimento.
Coordenado por:
- Bruno Feigelson é Doutor e mestre em Direito pela UERJ. Sócio do Lima ≡ Feigelson Advogados. CEO do Sem Processo.
- Daniel Becker é Advogado e Diretor de Novas Tecnologias no Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
- Giovani dos Santos Ravagnani é Doutorando e mestre em Direito Processual Civil pela Universidade de São Paulo. Membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual (IBDP). Diretor Jurídico da Buser.
Que tal algumas leituras sugeridas neste contexto?
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Como o metaverso deve impactar o exercício da advocacia contemporânea?
- Mitos e verdades sobre o uso da tecnologia jurídica na advocacia
- Inteligência artificial e atendimento humanizado é possível! Veja como
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7 Comentários
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O câncer jurídico está diretamente ligado à falta de profissionalismo da magistratura. Os tribunais deveriam sim, passar por auditorias. É lastimável processos em andamento, por décadas. E querem culpar os ADVOGADOS? continuar lendo
Existem questões que precisamos resolver por nós mesmos, porque se depender do Judiciário, a resposta será lenta demais. Infelizmente o EGO exacerbado de alguns profissionais impede a conciliação. continuar lendo
O fim dos advogados, eu não diria! Porém eu diria o fim de uma Justiça retrógrada e menos burocrática, defendo a Advocacia Extrajudicial. Menos morosa! continuar lendo
A advocacia extrajudicial sempre existiu... o problema é que existem pessoas que só querem levar vantagens, não reconhecem os próprios erros e não cedem em nada... por isso as questões não são resolvidas numa fase pré-processual. Tem gente utilizando o processo judicial de MÁ-FÉ para obter vantagem! Imagina na fase extrajudicial.... continuar lendo
Enquanto existir o ser humano, existirão conflitos. Enquanto existirem conflitos, advogados serão essenciais. Enquanto existir o Estado, existirá burocracia. Enquanto existir burocracia, advogados serão essenciais. Os seres e as organizações são essencialmente diferentes. A igualdade é virtual, ideal e hipotética. Advogados existirão para sempre e a maior ameaça à classe são eles mesmos.
Em UTOPIA, de Thomas More, não existiam mais advogados. Em Utopia, vejam bem, Utopia!!!! continuar lendo
Há um velho ditado que diz:"Não há mal que sempre dure e nem bem que nunca se acabe."
Se levarmos em conta a morosidade e a complexidade da justiça brasileira, já deveria ter se acabado há muito tempo.
As vastas possibilidades de recursos de ambas as partes, sem contar a complexidade das leis, além de cansar o operador do Direito, desmotiva qualquer cidadão a buscar caminhos jurídicos para resolver uma lide. continuar lendo